O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o empresário João Martins da Silva Junior, participou desta segunda-feira, 7, do programa ‘Direto ao Ponto‘ e debateu os principais pontos do agronegócio brasileiro e sua importância na economia. Entre os assuntos discutidos, João Martins falou sobre a questão da violência no campo e as invasões do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra). “Está acontecendo coisas que eu jamais pensei que aconteceria. Na Bahia ninguém consegue invadir, porque os agricultores tomaram como determinação tirar. Eu acho que não é bom para o governo essas manifestações do MST. O que temos que encarar é que, em lei, quer fazer reforma agrária? Faz desapropriação. A lei é bem clara. O governo pode desapropriar qualquer área, seja improdutiva ou não, agora o que estamos vendo é que, na verdade, no fundo, no fundo, a terra não é solução para nada. Não adianta você dar um lote para um produtor se você não dá assistência técnica, recurso, subsídio e nada. Acho que essa demagogia de invasão, reforma agrária foi no primeiro governo de Lula. A coisa não está andando como eles pensaram. A rejeição está muito grande e o produtor se organizou”, ressaltou o empresário.
João Martins também debateu o que precisa ser feito para o agronegócio brasileiro ser bem representado. “O agronegócio está em constante expansão, tanto que ano após ano batemos recorde de produção. O agro é todo o Brasil, do Rio Grande do Sul até Roraima. O Brasil não pode ter um agro que queira ganhar espaço no mundo quando ele tem no próprio território um agro desigual. . O que o agro precisa é maturidade”, explicou. De acordo com ele, não há relação entre pessoas passando fome e a grande produção do agronegócio no país. “O que nós produzimos e a capacidade da população em adquirir não tem nenhuma ingerência uma com a outra”, finalizou. Toda segunda-feira vai ao ar o ‘Direto ao Ponto’, na Jovem Pan News, às 21h30 (horário de Brasília).
Confira a íntegra da entrevista abaixo:
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