A Faixa de Gaza, que está sendo bombardeada por Israel desde sábado, 7, quando o grupo terrorista Hamas atacou o país, registrou mais de 80 mil refugiados em um dia. Com esse novo resultado, já são 423 mil pessoas que precisaram deixar suas casas, segundo a ONU. O conflito Israel-Hamas que já deixou mais de 2.800 mortos. De acordo com a agência humanitária da ONU (OCHA), até a noite desta quinta-feira, 12, foram registrados 84.444 deslocados, aumento para 423.378 que estão em busca de ajuda. Quem ainda está lá, se abriga em escolas administradas por uma agência de ajuda humanitária da ONU e sofre com a ausência de água, eletricidade, comida, medicamento e gás, já que na segunda-feira, 10, o governo israelense decretou certo total na região em retaliação ao ataque que sofreu pelo grupo Hamas no sábado. A situação desencadeou uma crise humanitária que pode ficar ainda pior nos últimos dias, já que Israel ameaça lançar uma grande ofensiva na região.
Nesta quinta-feira, 12, o governo brasileiro enviou mais um avião para a "Operação Voltando em Paz", que resgata os brasileiros que estão vivendo em meio ao conflito no Oriente Médio. Desta vez, a aeronave vai resgatar aqueles que se encontram na Faixa de Gaza. Mesmo em meio a esta crise humanitária que toma conta da região, o presidente do Egito, Abdel Fattah al Sissi, instou os moradores da Faixa de Gaza a "permanecer em sua terra", ignorando a pressão para autorizar a saída de civis do território bombardeado por Israel em resposta a uma ofensiva do Hamas. Os moradores de Gaza "devem se manter firmes e permanecer em sua terra", disse Al Sissi. O Egito administra a passagem de Rafah, única entrada para Gaza que não é controlada por Israel.
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