Segundo o técnico, que inicia agora sua segunda passagem no Peixe, ex-diretor de futebol não o queria no clube: "Não briguei com ele em nenhum momento, mas ele não me queria"
O técnico Fábio Carille foi apresentado nesta quarta-feira como o novo comandante do Santos. O treinador fez acordo para contrato de um ano, com opção de renovação por mais uma temporada.
Carille esteve acompanhado pelo vice-presidente eleito Fernando Bonavides e o coordenador de futebol Alexandre Gallo. Em seu retorno ao Peixe, o treinador falou sobre os motivos pelos quais decidiu aceitar o desafio de treinar o time.
– Essa camisa grandiosa, que não precisamos ficar falando muito sobre isso. Histórica. Segundo, por quanto eu me senti tão bem aqui. Eu saí daqui muito chateado. Terceiro, as conversas com o presidente Marcelo e o Alexandre Gallo para aquilo que estão pensando para o futuro. Isso foi me dando mais força. Realmente, é uma tranquilidade o Japão. Aquilo lá era um absurdo, era um sonho que eu tinha. Viver aquela cultura. De tantos profissionais que eu conheço, de falarem tanto bem.
– Quando recebo a proposta deles, falei bastante com o Zico, ele só elogiou. Eu estava em andamento para ir para o Catar naquele momento, mas quando entrou o Japão, aconteceu a primeira reunião, a segunda, já deixei o Catar de lado e fui viver aquilo que eu queria viver em algum momento. Tentei ir como jogador e aí pude ir como técnico.
O treinador também foi questionado sobre a saída do Peixe, no primeiro semestre de 2022. Ele não entrou em detalhes, mas recordou que teve problemas com Edu Dracena, diretor de futebol à época.
– Eu dei algumas entrevistas nos últimos dias. Meu problema aqui dentro foi o Dracena. Não vamos ficar falando muito isso. Na verdade, ele não me queria. Terminamos o ano bem. A torcida queria que continuasse. Mas ele não queria. É algo que não precisamos falar mais, mas meu problema aqui foi o Dracena. Não briguei com ele em nenhum momento, mas ele não me queria.