Forças de Segurança investigam ameaças por redes sociais
Nove criminosos integrantes do Comando Vermelho (CV) estão sendo procurados vivos ou mortos pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). A caçada ocorre em decorrência da guerra urbana instalada pelo domínio do tráfico no município de Mirassol D'Oeste (297 km de Cuiabá) - cidade situada numa região de fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.
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O caso foi exibido nesta terça-feira (30) no Programa do Pop, da TV Cidade Verde, ocasião em que foi lida uma carta aberta da facção e os nomes "marcados para morrer". Não é de hoje que as facções estão em rota de colisão para dominar o tráfico de drogas, roubos de veículos e contrabando na região fronteiriça.
Diante dessa briga pelo espaço, o PCC jurou de morte pelo "tribunal do crime": Rosenil, conhecido pelo vulgo 'Guega'; Erik Bugari, vulgo 'Kim'; Kauan, vulgo 'Botinha'; Lucas Dia, vulgo 'Lucao'; Alex Santo Gomes; Amaral Ribeiro; Eliano Matos, vulgo 'Escondido'; Carlos Eduardo Prado, vulgo 'Menor' e Kauan Mendonça. Até o momento, o CV não reagiu à ameaça.
GUERRA
Na sexta (26 de janeiro), um homem identificado como Bruno Claro da Silva, 30 anos, foi morto a tiros dentro de um bar em Mirassol. Segundo o delegado Gustavo Ataíde, a vítima foi alvejada após dois homens em uma moto chegarem no estabelecimento.
Um deles desceu, falou com Bruno e depois atirou. O delegado acredita que o atirador estava confirmando o alvo.
No dia 29, um jovem de 18 anos foi baleado na perna durante uma tentativa de homicídio, quando saiu para urinar. Em 5 de janeiro, o adolescente de 17 anos, identificado como Kayky Vicenssoto de Souza, foi executado a tiros.
Uma testemunha ocular da execução, que estava sentada na calçada da rua ao lado da vítima no momento da morte. A Polícia Civil investiga se os crimes estão relacionados à guerra entre PCC e CV.