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Nesta quinta-feira (20), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse, durante julgamento da decisão que confirmou a suspensão da monetização de canais de direita e censurou o documentário “Quem mandou matar Jair Bolsonaro?”, da Brasil Paralelo, “pode ser um veneno ou um remédio”.
Cármen Lúcia defendeu que não se pode falar em censura e que os fatos precisam “precisam ser encarados como algo que pode ser um veneno ou um remédio”.
“Este é um caso que em sede de liminar [decisão provisória] é extremamente grave, porque de fato temos uma jurisprudência do STF, na esteira da Constituição, no sentido do impedimento de qualquer forma de censura. E medidas como essas, mesmo em face de liminar, precisam ser tomadas como se fossem algo que pode ser um veneno ou um remédio. E neste caso, portanto, como se trata de liminar, e sem nenhum comprometimento quanto à inteireza de manutenção no exame que se seguirá, vou acompanhar, com todos os cuidados, o relator, incluindo a parte da alínea C [trecho que manda adiar estreia do documentário] da decisão que é a que me preocupa enormemente”, disse Cármen Lúcia.
GAZETA BRASIL