Bombas de água enviadas pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) entraram em operação neste domingo (19), no bairro Sarandi, na Zona Norte da capital gaúcha.
Bombas de água enviadas pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) entraram em operação neste domingo (19), no bairro Sarandi, na Zona Norte da capital gaúcha. O equipamento, emprestado pela empresa paulista, auxiliará a prefeitura na aceleração do escoamento da água nas regiões mais críticas. (Vídeo no final da matéria).
As bombas flutuantes foram posicionadas em uma estação próxima ao dique do Sarandi, com o objetivo de drenar a água da região. Entre as áreas beneficiadas estão o entorno do Aeroporto Salgado Filho, fechado para pousos e decolagens desde o dia 3 de maio, e o bairro Humaitá, afetado pela cheia do Guaíba.
As inundações na capital gaúcha impactaram a vida de mais de 157 mil habitantes e 39.422 edificações. Cerca de 12 mil pessoas estão buscando refúgio nos 146 abrigos credenciados pela prefeitura, enquanto o Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) informa que aproximadamente 150 mil pessoas ainda estão sem água potável em Porto Alegre.
Um mapeamento realizado pela prefeitura identificou o Sarandi como o local da cidade com o maior número de moradores afetados pelas inundações, totalizando cerca de 26 mil pessoas. Os bairros Farrapos e Humaitá completam o pódio, com mais de 30 mil pessoas atingidas cada um.
No total, a Sabesp cedeu à capital gaúcha nove bombas, com capacidade para drenar cerca de 2 mil litros de água por segundo, o equivalente a 7,2 milhões de litros por hora. Cada bomba pesa cerca de 10 toneladas, segundo Mauricio Loss, diretor do DMAE.
A expectativa é que novas bombas cheguem ao Rio Grande do Sul entre este domingo e segunda-feira (20). A instalação desses equipamentos está prevista para o decorrer da próxima semana.
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