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Porto Alegre enfrenta congestionamento de 7 km no "corredor humanitário" devido a chuvas intensas

Neste sábado (25), a cidade de Porto Alegre enfrentou um congestionamento de aproximadamente 7 km no chamado “corredor humanitário”, uma via temporária aberta para facilitar o acesso e a saída do Centro Histórico para veículos de emergência e de passeio.

Por Comando da Notícia

25/05/2024 às 20:34:49 - Atualizado há

Neste sábado (25), a cidade de Porto Alegre enfrentou um congestionamento de aproximadamente 7 km no chamado “corredor humanitário”, uma via temporária aberta para facilitar o acesso e a saída do Centro Histórico para veículos de emergência e de passeio. A medida foi tomada em resposta às fortes chuvas que atingiram a região, resultando em inundações e transtornos para os moradores.

Foto: Reprodução/RBS TV

O Guaíba, principal corpo d’água da região, apresentou uma leve queda em seu nível ao longo do dia, porém, ainda se mantém acima dos 4 metros, marca alcançada após os temporais registrados na quinta-feira (23). As autoridades locais continuam monitorando a situação, tomando medidas como o fechamento de comportas com sacos de areia para evitar o retorno da água do lago para a cidade.

Além disso, a prefeitura determinou uma investigação sobre possíveis problemas nas estações de bombeamento, essenciais para retirar a água acumulada nas ruas. Relatórios técnicos enviados nos anos de 2018 e 2023 já haviam alertado para a necessidade de reparos no sistema anticheias.

**Situação no Sul do estado e no Vale do Taquari**

No Sul do estado, em Pelotas, a Lagoa dos Patos voltou a subir, resultando em preocupações adicionais com possíveis alagamentos na área urbana. Em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari, moradores permanecem apreensivos devido ao risco de deslizamentos de terra em uma área residencial. O município, um dos mais afetados pelos temporais recentes, enfrenta a evacuação de parte de sua população.

**Impacto humano e material**

Os danos causados pelas chuvas e inundações são significativos, com mais duas mortes reportadas devido aos desastres naturais, elevando o total de vítimas no Rio Grande do Sul para 166. Além disso, quatro pessoas perderam a vida em decorrência de leptospirose, uma doença transmitida pela água contaminada. O número de desabrigados e desalojados ultrapassa os 637 mil, com diversos municípios enfrentando dificuldades de infraestrutura e acesso a serviços básicos.

**Investigações e medidas de precaução**

A prefeitura de Porto Alegre ordenou uma investigação urgente sobre possíveis falhas no sistema de bombeamento de água da cidade, após a revelação de documentos que apontam para problemas estruturais não resolvidos. A falta de manutenção adequada do sistema de proteção contra inundações também tem sido destacada por especialistas como um fator contribuinte para a gravidade da situação.

**Previsões e respostas emergenciais**

As autoridades locais continuam monitorando de perto a situação, com previsões indicando a persistência de níveis elevados nos próximos dias devido às condições climáticas desfavoráveis. Medidas de resposta, como a abertura de novos corredores humanitários e o reforço das equipes de resgate e assistência, estão sendo implementadas para minimizar os impactos das chuvas e garantir a segurança da população afetada.

Fonte: GAZETA BRASIL
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