Os líderes da Aliança Atlântica estão preocupados com o fato de a Rússia estar ganhando vantagem, mas não sabem se devem permitir que a Ucrânia contra-ataque, com as armas fornecidas, além de suas fronteiras.
Os líderes da Aliança Atlântica estão preocupados com o fato de a Rússia estar ganhando vantagem, mas não sabem se devem permitir que a Ucrânia contra-ataque, com as armas fornecidas, além de suas fronteiras.
Os ministros das Relações Exteriores da OTAN se reuniram para discutir a possibilidade de autorizar a Ucrânia a utilizar suas armas para lançar ataques em território russo.
A reunião de dois dias em Praga centrou-se na questão do eventual levantamento das restrições que, até o momento, têm limitado a capacidade da Ucrânia de infligir danos além da fronteira russa.
Até agora, o Ocidente tem se abstido de permitir que suas armas sejam usadas para esse fim, com receio de escalonar o conflito para uma guerra mais vasta com a Rússia, mas a questão está se tornando cada vez mais dividida.
Ao contrário da Alemanha ou dos Estados Unidos, o presidente francês Emmanuel Macron tem se manifestado a favor do levantamento das restrições e até se recusou a excluir a possibilidade de enviar tropas francesas para a Ucrânia.
Sua rival de longa data e líder da extrema-direita, Marine le Pen, alertou para as potenciais consequências de tal ação.
Durante a reunião, os ministros das Relações Exteriores da OTAN também abordarão a questão de quem deverá ser o próximo secretário-geral da organização. Jens Stoltenberg deverá deixar o cargo em outubro, após quatro prorrogações de seu mandato.
O primeiro-ministro holandês de longa data, Mark Rutte, é apontado como o provável sucessor.
*Com informações da Euro News