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Neuropróteses, EGNITE Derivado do Grafeno Melhora a Eficiência da Estimulação Nervosa Pós Lesão ou Amputação

Avanços significativos no campo das neuropróteses, dispositivos essenciais para restaurar funções motoras em pacientes que enfrentam amputações ou lesões nervosas graves.

Por Comando da Notícia

11/07/2024 às 23:59:11 - Atualizado há
Foto: Barcelona Institute of Science and Technology

Avanços significativos no campo das neuropróteses, dispositivos essenciais para restaurar funções motoras em pacientes que enfrentam amputações ou lesões nervosas graves. O estudo concentrou-se no desenvolvimento do EGNITE, um material derivado do grafeno projetado para melhorar substancialmente a eficiência dos eletrodos utilizados nessas próteses de alta tecnologia. Recentemente, um estudo revolucionário coordenado pelo UAB Institut de Neurociències em colaboração com o l’Institut Català de Nanociència i Nanotecnologia (ICN2), alcançou esse objetivo.

Tradicionalmente, eletrodos metálicos como ouro, platina ou óxido de irídio têm sido utilizados em neuropróteses, mas enfrentam limitações significativas, como tamanho inadequado e falta de seletividade na estimulação nervosa. O EGNITE, por sua vez, aproveita as propriedades excepcionais do grafeno, oferecendo maior capacidade condutiva e permitindo a fabricação de eletrodos menores e mais precisos. Isso se traduz em uma interação mais eficaz com os nervos, minimizando o risco de estimulação indesejada ou resposta inadequada.

Os testes realizados em modelos animais, incluindo implantes no nervo ciático de ratos, revelaram resultados promissores. Os eletrodos de EGNITE foram capazes de induzir e registrar atividade elétrica de forma seletiva por períodos prolongados, chegando a 60 dias, enquanto exigiam significativamente menos corrente elétrica em comparação com eletrodos convencionais. Essa redução na corrente elétrica não apenas conserva energia, mas também minimiza o potencial de danos aos tecidos circundantes, aumentando a segurança e a eficácia a longo prazo das neuropróteses.

Além da eficiência elétrica, a biocompatibilidade do EGNITE foi validada, o que é crucial para garantir que os eletrodos não provoquem reações adversas no corpo após o implante. A ausência de inflamação significativa ou rejeição nos testes funcionais reforça a viabilidade deste material como uma solução duradoura para interfaces neurais. O professor Xavier Navarro, líder do grupo de Neuroplasticidade e Regeneração do INc-UAB, enfatizou que os próximos passos envolvem a otimização contínua da tecnologia baseada em EGNITE e sua aplicação em estudos pré-clínicos avançados.

O objetivo é explorar aplicações mais complexas, como sistemas de estimulação do nervo vago e da medula espinhal, visando a transição para ensaios clínicos que possam transformar diretamente a prática médica na área de neuropróteses. Em suma, os resultados deste estudo destacam o potencial transformador do EGNITE na área de neuropróteses, oferecendo não apenas melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes, mas também abrindo novas possibilidades para a integração de dispositivos bioeletrônicos avançados na medicina moderna.

Fonte: GAZETA BRASIL
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