A ONG Defende Venezuela informou na rede social X que coletivos chavistas “levaram Williams Dávila, ex-governador de Mérida”, quando ele estava na Praça Los Palos Grandes na capital venezuelana.
A ONG Defende Venezuela informou na rede social X que coletivos chavistas “levaram Williams Dávila, ex-governador de Mérida”, quando ele estava na Praça Los Palos Grandes na capital venezuelana. “Não se sabe o seu paradeiro”, alertou a ONG.
María De Grazia, filha do ex-deputado Américo De Grazia, afirmou que seu pai está detido na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), conhecida como El Helicoide, em Caracas.
"Depois de mais de 24 horas sem saber de seu paradeiro ( ), soubemos que ele está no El Helicoide ( ). Não sabemos quais são as acusações contra ele. Não há um mandado de prisão contra meu pai, não temos confirmação de vida, não sabemos em que condições ele está", denunciou a filha de Américo De Grazia através do Instagram.
Ela afirmou que seu pai estava "sendo perseguido" após as eleições presidenciais, cujo resultado oficial confirmou Nicolás Maduro como vencedor, algo que a maior coalizão opositora questionou – assim como grande parte da comunidade internacional – devido a irregularidades no processo.
A filha do ex-deputado da coalizão opositora Mesa de la Unidad Democrática pelo estado Bolívar informou que, desde quarta-feira à tarde, perdeu comunicação com De Grazia, que "não chegou" ao "local onde estava se hospedando".
Por sua vez, o partido La Causa R informou que a "última mensagem" de De Grazia na X foi a denúncia de uma "detenção arbitrária" do ex-prefeito de Tumeremo (estado Bolívar, sul, na fronteira com o Brasil), Carlos Chancellor.
"A integridade de ambos recai sobre o regime de Maduro", afirmou a Causa R através da X.
Após as eleições presidenciais de 28 de julho, opositores denunciaram a detenção de outros líderes políticos, como Freddy Superlano e Roland Carreño, ambos do partido Voluntad Popular, além de líderes locais vinculados à maior coalizão opositora, Plataforma Unitaria Democrática.
A ONG venezuelana Foro Penal informou nesta quinta-feira que pelo menos 16 pessoas com alguma deficiência foram detidas na Venezuela no contexto das protestos e das ações policiais e militares desencadeadas após as eleições de 28 de julho. Em sua atualização diária, a organização que lidera a defesa dos presos políticos no país indicou que também foram verificados 1.229 arrestos de pessoas já identificadas.
(Com informações da EFE)