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Servidor exonerado pelo TSE relatou falhas na fiscalização de inserções e se diz vítima de "abuso de autoridade"

O servidor depôs à Polícia Federal e disse ter relatado as falhas à presidência do TSE

Por Comando da Notícia

26/10/2022 às 13:34:17 - Atualizado há

O servidor Alexandre Gomes Machado, exonerado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após denúncia da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), de que estaria sendo prejudicada por um boicote de emissoras de rádio, principalmente no Nordeste, era assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência, órgão responsável pela coordenação do pool de emissoras que veiculam a propaganda eleitoral.

Em depoimento à PF, Alexandre afirmou que vinha denunciando falhas na fiscalização e acompanhamento da veiculação de inserções de propaganda eleitoral gratuita à presidência do TSE. Ele afirmou, em entrevista exclusiva à CNN (veja abaixo), se sentir "vítima de abuso de autoridade".

"Até a data de hoje estava ocupando a função de assessor do gabinete da Secretaria Judiciária do TSE; que na data de hoje, sem que houvesse nenhum motivo aparente, foi exonerado do cargo e conduzido por seguranças para o exterior do tribunal, tendo ainda que entregar seu crachá de servidor. Que acredita que a razão da sua exoneração seja pelo fato de que desde o ano de 2018 tenha informado reiteradamente ao TSE de que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita. que a fiscalização seria necessária para o fim de saber e as propagandas de fato estariam sendo veiculadas", disse Machado no depoimento.

Alexandre afirmou ainda que, momentos antes de ser exonerado, recebeu um e-mail da emissora JM Online, confirmando que havia deixado de veicular em sua programação 100 inserções da Coligação Pelo Bem do Brasil, do candidato à reeleição Jair Bolsonaro. Alexandre afirma que comunicou o fato para sua Ludmila Boldo Maluf, chefe de gabinete do secretário-geral da Presidência do TSE, por meio de e-mail.

"[...] Que cerca de trinta minutos após esta comunicação foi informado, pelo seu chefe imediato, de que estava sendo exonerado", diz o depoimento.

Na noite de terça-feira (25), a campanha de Bolsonaro apresentou ao TSE um relatório com mais informações sobre a denúncia de boicote nas rádios. O relatório cita oito emissoras, que teriam deixado de veicular pelo menos 1,4 mil horas de inserções do candidato no segundo turno.

Em nota à CNN, o TSE afirmou que a exoneração de Alexandre Machado faz parte de uma série de mudanças que o presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, tem promovido em sua equipe após assumir o cargo.

Veja os vídeos:

Fonte: REPORTER MT
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