Em uma decisão controversa, Emmanuel Littlejohn, de 52 anos, foi executado em Oklahoma nesta quinta-feira (26).
Em uma decisão controversa, Emmanuel Littlejohn, de 52 anos, foi executado em Oklahoma nesta quinta-feira (26). A execução ocorreu após o governador Kevin Stitt rejeitar mais uma vez uma recomendação de clemência para o condenado.
“Um júri o considerou culpado e o sentenciou à morte. [ ] Como governador da lei e da ordem, tenho dificuldade em anular unilateralmente essa decisão”, afirmou Stitt, um republicano que tem sido criticado por sua abordagem rigorosa em casos de pena de morte.
Littlejohn foi condenado à morte em 1992, após um assalto a uma loja de conveniência que resultou na morte do proprietário. Em agosto deste ano, um comitê de liberdade condicional votou a favor de recomendar que o governador poupasse sua vida, citando a incerteza sobre quem disparou o tiro fatal — se foi ele ou um cúmplice — e argumentando que casos de roubo seguido de morte raramente resultam em pena capital.
“É evidente que Emmanuel não teria sido sentenciado à morte se ele fosse julgado em 2024 ou até mesmo em 2004”, comentou sua advogada, destacando as mudanças nas percepções sobre a pena de morte ao longo dos anos.
Durante seu tempo no governo de Oklahoma, Stitt concedeu clemência apenas em um dos cinco casos recomendados para revisão pelo comitê. A execução de Littlejohn foi testemunhada por sua mãe, Ceily Mason, e sua filha, que estavam presentes no momento final. Em suas últimas palavras, Emmanuel se dirigiu à mãe:
"Mãe, você está bem?", perguntou ele.
"Sim, estou", respondeu Ceily.
"Tudo vai ficar bem, ok? Eu amo você", finalizou Emmanuel antes de receber a injeção letal.
Com informações da AP News