Há 1 ano, israelenses acordaram com nuvens de fumaça no céu e o estrondo de explosões resultantes de um ataque surpresa do Hamas, grupo terrorista palestino. A resposta de Israel foi imediata, resultando na morte de milhares de membros do Hamas e deixando muitos outros gravemente feridos na Faixa de Gaza.
A Faixa de Gaza, sob o controle do Hamas e epicentro do conflito, enfrentou devastação significativa. Essa troca de ataques intensificou ainda mais a tensão no Oriente Médio, uma região já marcada por conflitos históricos.
Um balanço divulgado na manhã desta segunda-feira (07) pelas Forças Armadas de Israel revela que 782 soldados perderam a vida em combate desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em resposta aos ataques do Hamas.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, que está sob controle do Hamas, quase 42 mil pessoas foram mortas no território palestino devido às ações das forças israelenses. Em 7 de outubro de 2023, terroristas do Hamas atacaram o sul de Israel, resultando na morte de 1,2 mil pessoas e na captura de cerca de 250 reféns, segundo contagens israelenses. Atualmente, mais de 100 reféns continuam sendo mantidos em cativeiro pelo Hamas.
Além das quase 42 mil mortes, o conflito na Faixa de Gaza levou ao deslocamento de praticamente todos os 2,3 milhões de habitantes do território, gerou uma crise de fome e provocou alegações de genocídio na Corte Internacional, que Israel nega. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha fez um apelo a todas as partes envolvidas para garantir a proteção dos civis.
Em todo o mundo, manifestações, marchas e memoriais marcam um ano de guerra desde os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra Israel.