A Justiça da Bahia decretou a prisão preventiva de três suspeitos envolvidos na morte do DJ e ex-ator mirim João Rebello, ocorrido em Trancoso, distrito turístico de Porto Seguro. Felipe Souza Bruno, conhecido como Zingue; Anderson Nascimento Sena, chamado de Danda; e Wallace Santos Oliveira, conhecido como WL, são os principais suspeitos do crime, conforme divulgado nesta quinta-feira (31). Os mandados de prisão foram expedidos na quarta-feira (30), e as autoridades seguem em busca dos envolvidos.
Segundo a Polícia Civil de Trancoso, as evidências indicam que João Rebello teria sido morto por engano, descartando-se qualquer envolvimento dele em atividades ilícitas. A investigação aponta que tanto Felipe Souza quanto Anderson Nascimento já possuíam antecedentes criminais e mandados de prisão por homicídio e tráfico de drogas, o que reforça o contexto de violência na ação.
João Rebello foi atacado e morto a tiros no último dia 24 enquanto estava sozinho em seu veículo. A ação rápida dos suspeitos incluiu tiros a curta distância, seguidos de uma fuga. O corpo do ex-ator foi sepultado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, e o velório contou com a presença de familiares e amigos, incluindo personalidades como Patrícia Travassos, Nívea Stelmann e Ana Paula Tabalipa, que prestaram suas últimas homenagens.
A família de João, em mensagem nas redes sociais, informou sobre as missas de sétimo dia, marcadas para esta sexta-feira (1°), nas igrejas Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, e São João Batista, em Trancoso.
João Rebello, sobrinho do diretor Jorge Fernando, iniciou sua carreira aos 7 anos na novela Cambalacho (1986), interpretando Maneco. Ele conquistou o público com personagens como Juninho, em Bebê a Bordo (1989), e Sig, em Vamp (1991). Além desses, destacou-se em Deus nos Acuda (1992) e Zazá (1997). Após deixar a atuação, Rebello tornou-se DJ, explorando uma nova expressão artística.
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