Após a assinatura de um acordo de cessar-fogo entre Líbano e Israel, há pouco mais de 1 mês, o Oriente Médio parecia ter evitado o risco de uma guerra total. No entanto, a situação voltou a se intensificar, com Israel se preparando para um novo confronto, desta vez contra os rebeldes houthis do Iémen, último aliado do Irã na região. A informação é do jornal britânico The Times.
Embora localizados a mais de mil milhas de Tel Aviv, os houthis agora se encontram na linha de fogo de Israel.
Os grupos iranianos que cercavam Israel, em Gaza, Líbano, Síria e até no Iraque, foram derrotados ou enfraquecidos. No Iraque, a recente declaração do Grande Aiatolá Ali al-Sistani, líder máximo da comunidade xiita, em que exigiu que Bagdá buscasse maior autonomia militar, foi interpretada como uma crítica indireta às milícias apoiadas pelo Irã.
Esse enfraquecimento das redes de terroristas iranianos ao redor de Israel tem deixado o Irã vulnerável, sem sistemas de defesa aérea eficazes e apresentando sinais de fragilidade.
Agora, com o cerco iraniano rompido, o Irã se vê exposto, enquanto Israel avalia suas próximas ações. A crescente capacidade militar dos houthis, que se tornam uma nova ameaça à estabilidade da região, está no centro das preocupações israelenses. O país está determinado a tomar medidas contundentes, com a perspectiva de um conflito iminente.