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Haddad Prevê Queda nos Preços dos Alimentos com Dólar Baixo e Safra Recorde

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (23) que a combinação de queda do dólar e uma safra recorde deve contribuir para a redução dos preços dos alimentos nos próximos meses.


Foto: Washington Costa - Governo Federal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (23) que a combinação de queda do dólar e uma safra recorde deve contribuir para a redução dos preços dos alimentos nos próximos meses. Segundo Haddad, o dólar fechou em R$ 5,92 nesta quinta-feira, permanecendo abaixo de R$ 6, o que pode gerar impacto positivo no mercado interno.

"Vamos ter uma grande safra", disse o ministro em conversa com jornalistas. "O dólar começou uma trajetória que, eventualmente, pode ser interrompida momentaneamente pela boataria. 'Ah, o governo vai usar o espaço fiscalÂ…'. Não tem nada disso no horizonte. Ninguém está pensando em usar o espaço fiscal para esse tipo de coisa. Sabemos que o que afetou o preço dos alimentos, especialmente leite, café, carne e frutas, é porque são commodities, são bens exportáveis, fazem parte das nossas exportações", explicou.

Haddad destacou que a queda do dólar tende a favorecer os preços internos, especialmente de itens essenciais no consumo das famílias brasileiras. "Quando o dólar aumenta, isso afeta os preços internos. Na hora que o dólar começa a se acomodar, vai afetar favoravelmente os preços também. Depende muito de safra, da ofertaÂ… A safra vai aumentar muito esse ano. Todos os indicadores são de que vamos ter um bom ano de produção agrícola em todos os itens. Aparentemente, não vamos ter desfalque nenhum no que é consumido pela população", completou.

Reunião Ministerial para Discutir Preços

Mais cedo, ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram no Palácio do Planalto para discutir estratégias de enfrentamento à alta dos preços dos alimentos. Entre os presentes estavam Rui Costa (Casa Civil), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

A reunião ocorreu em meio à polêmica sobre possíveis intervenções governamentais para conter os aumentos. Na quarta-feira (22), Rui Costa havia declarado que o governo buscava um "conjunto de intervenções que sinalizem para um barateamento dos alimentos". Contudo, após repercussões, a Casa Civil emitiu nota negando qualquer medida artificial.

"O governo irá discutir com os ministérios e produtores de alimentos as medidas que poderão ser implementadas", informou a assessoria da Casa Civil.

Cobrança Direta de Lula

O presidente Lula tem pressionado seus ministros por ações mais rápidas e efetivas para reduzir o preço dos alimentos. Durante uma reunião ministerial na segunda-feira (20), o presidente cobrou diretamente Carlos Fávaro e Paulo Teixeira, ressaltando a necessidade de respostas imediatas.

"O governo precisa pensar em uma resposta imediata e resolver logo a situação", afirmou Lula, segundo fontes presentes no encontro.

A alta nos preços de alimentos e bebidas tem sido um dos principais fatores que impulsionam a inflação, atingindo especialmente as famílias de baixa renda. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que, em dezembro, itens como carnes, ovos, óleo de soja e café tiveram aumentos significativos, pressionando o orçamento das famílias.

GAZETA BRASIL

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