No ano passado, no Japão, a campeã olímpica também havia conquistado a medalha de ouro no salto e de prata nas barras. No campo das conquistas, Rebeca revelou que uma, em especial, virou um objetivo: o topo do ranking mundial de equipes.
“Quero elevar o nosso nome da ginástica (Brasil) não só individualmente, mas também como equipe, é algo que eu quero muito. Deixou de ser um desejo, um sonho, virou um objetivo. Eu acredito que a gente tem potencial para isso e estamos trabalhando muito para que isso aconteça. É o que falta”, comentou.
Aos 23 anos, a campeã olímpica e mundial deixou no ar a possibilidade de encerrar a carreira após os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
“Não sei quanto tempo vai demorar, o futuro só a Deus pertence. Enquanto o meu corpo estiver aguentando eu vou continuar. Mas eu me conheço muito e sei que está mais pra perto do que pra longe. Vou continuar me dedicando muito ao esporte, dando o meu máximo, mas quando sentir que preciso encerrar, farei isso com o sentimento de muita gratidão”, revelou Rebeca.
Quando questionada se os jogos os Olímpicos podem ser a despedida, ela respondeu:
“Vou deixar o suspense. Sem spoiler.”
À CNN Brasil, Rebeca Andrade também falou sobre ser espelho para as futuras gerações, principalmente para mulheres e crianças negras, que vivem em comunidades do país.
“Pude mostrar que a gente é capaz de fazer o que quiser. Pode ser que seja mais difícil pra gente, mas vai acontecer. Treine muito, trabalhe muito, porque se é um sonho, uma realização, você vai conseguir. Consegui mostrar isso não só uma vez mas, agora, pela terceira vez e estou muito orgulhosa disso”, celebrou.
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