Técnico da Sérvia diz não ter medo do Brasil e ironiza escalação de Tite: "Vai ter alguém atrás?"

O técnico Dragan Stojković, da Sérvia, garantiu que sua equipe não está com medo de enfrentar o Brasil, nesta quinta-feira, 24, no Lusail Stadium, pela rodada de abertura da Copa do Mundo 2022. Em entrevista coletiva, o ídolo do país do Leste Europeu reconheceu o favoritismo brasileiro, mas mostrou confiança em um resultado positivo. Além disso, o treinador ironizou a provável escalação de Tite, que deve levar a campo um time ofensivo, com Neymar na armação e outros três atacantes. “Devemos esperar a melhor Sérvia, corajosa, que disputará o melhor futebol e buscará um resultado excelente. O Brasil tem muita sorte de ter quatro atacantes ao mesmo tempo, mas e em relação à defesa? Vai ter alguém lá atrás? O Brasil é um dos melhores times do mundo, tem uma geração de ouro, e certamente esperamos um jogo muito difícil. Mas como time temos que nos concentrar no nosso próprio estilo de futebol, com nossas habilidades técnicas e táticas para ser um bom adversário para o Brasil. O jogo começa 0 a 0. O Brasil tem chance de ganhar, mas a Sérvia também”, afirmou Stojković. “Não temos medo de ninguém no mundo, nem mesmo do Brasil”, disparou.

Assim como Tite, o treinador sérvio também preferiu não divulgar qual será a escalação para o duelo das 16 horas (de Brasília) desta quinta-feira. Stojković, por outro lado, afirmou que não vai mudar a forma da Sérvia jogar para enfrentar o Brasil. “Nenhum técnico divulgará a escalação. Vocês têm que se acostumar com isso. Sabemos 99% da escalação do Brasil, não faremos mudanças. Nos últimos dois dias, nos adaptamos às circunstâncias, ao clima no Catar, e a situação é satisfatória”, comentou. “Nunca jogamos com marcação individual, marcação homem a homem. O Brasil tem jogadores de altíssima qualidade: Raphinha, Neymar, etc, etc… Todos são bastante ofensivos. São três atacantes mais o Neymar, né? Não me importa como o Brasil vai jogar, me importa como a Sérvia vai jogar. É difícil defender contra jogadores tão bons como os do Brasil, mas temos que nos concentrar no jogo de modo completo e pará-los de um jeito inteligente por zona. Não vamos correr atrás para fazer uma marcação homem a homem. Vai ser difícil, mas é possível pará-los”, acrescentou.