O motorista alegou estar transportando os animais junto com uma mudança de Caarapó (MS) a Tapurah (MT).
Um homem de 35 anos foi preso nesse domingo (27), em um posto de combustíves de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), após transportar quase 40 animais de maneira inadequada em um caminhão furgão. Dezessete animais morreram devido ao ambiente confinado e outros 20 estavam em situação de maus tratos, sem água ou comida. Segundo informações, cachorros, gatos e galinhas estavam em um caminhão de mudanças a caminho de Tapurah (433 km de Cuiabá).
Dentro do veículo foram encontradas 14 galinhas, 2 cachorros e 1 gato mortos. Outras 11 galinhas, 7 cachorros, 1 gato e 1 papagaio foram encontrados vivos dentro do veículo e encaminhados à 2ª Companhia Independente de Polícia Militar de Proteção Ambiental (2ª CIPMPA).
Segundo informações, a polícia foi informada, através de denúncias anônimas, que um caminhão furgão estaria transportando os animais de maneira clandestina e que muitos haviam morrido ou estavam debilitados.
Aos policiais, o condutor do veículo alegou que trabalhava para uma transportadora de mudanças e que havia sido contratado para a realização do transporte de Caarapó (MS) a Tapurah (MT). O trajeto é de 1.424 km, o que equivale a cerca de 19 horas de viagem.
Ainda de acordo com ele, a viagem teria demorado mais, porque no meio do caminho o veículo teve problemas mecânicos na BR-163 e foi deixado no pátio do posto de combustíveis pela concessionária Rota do Oeste, na madrugada de domingo.
Os animais estavam sendo transportados de maneira inadequada, em ambiente confinado, expostos ao calor, sem água e sem alimentação. O caso configura crime de maus-tratos a animais silvestres, domésticos e domesticados com resultado morte.
Os donos dos animais e da carga estariam junto ao motorista e no momento da abordagem estavam em um hotel, mas não foram encontrados.
O motorista do caminhão foi preso e encaminhado à delegacia. Os 17 animais mortos permaneceram no pátio do posto de combustíveis, uma vez que a Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) e a Vigilância Sanitária alegaram não ter funcionários para fazer a remoção dos cadáveres.