Na segunda-feira (06), a defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal (DF), Anderson Torres, vai pedir a revogação de sua prisão preventiva.
A informação foi confirmada à Rádio Nacional pelo advogado de Torres, Rodrigo Roca.
De acordo com Roca, o cenário atual, após o depoimento de Torres, é muito diferente do que era na época em que a prisão foi decretada.
Por isso, ele disse que espera que o Alexandre de Moraes, ministro do STF e que ordenou a prisão de Torres, possa rever a posição.
Torres prestou depoimento na quinta à PF. Ele é acusado de omissão e conivência com os atos do dia 8 de Janeiro.
O ex-secretário de Segurança do DF disse aos investigadores que não sabe quem fez a minuta do decreto para alterar o resultado das eleições.
Sobre a segurança no dia dos atos, Torres afirmou que deixou um plano preparado e que as informações não indicavam ações radicais.
O ex-secretário também negou que tenha se encontrado com Bolsonaro nos EUA.
Ele também disse que não deixou o celular, mas sim, perdeu o aparelho, e pode fornecer a senha da nuvem.