O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Federal encontrou uma troca de mensagens que sugeria um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a posse, no dia 1º de janeiro. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Segundo Dino, os investigadores descobriram o plano, que era de especificamente dar tiro de fuzil a longa distância, em uma troca de mensagens com um dos envolvidos no ataque terrorista ao aeroporto da capital federal, que ocorreu dias antes da posse. As conversas apontadas pelo ministro não citam Lula diretamente e, ao ser questionado sobre isso, Dino disse que dava para entender que havia atos preparatórios para o tiro no dia da posse. Antes de ser empossado presidente da República, em seu terceiro mandato, Lula foi aconselhado a usar colete a prova de balas e a desfilarem carro fechado na cerimônia de posse, mas ele optou por seguir o trajeto em carro aberto ao lado da primeira dama, Rosângela da Silva, Janja, seu vice, Geraldo Alckmin, e da esposa dele, Maria Lúcia Guimarães Ribeiro Alckmin, Lu Alckmin.
*Com informações do repórter Victor Hugo Salina