O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de um inquérito que será conduzido pela Polícia Federal para apurar se o ex-deputado federal Daniel Silveira teve algum tipo de ligação com os atos de vandalismo de 8 de janeiro na sede dos Três Poderes, em Brasília. O ministro quer que seja apurado mais profundamente também os R$ 270 mil encontrados em espécie na casa do ex-deputado, na região serrana do Rio de Janeiro, no dia 2 de fevereiro deste ano. Silveira foi preso naquele mesmo dia por determinação de Moraes após descumprir medidas cautelares. O ex-parlamentar e a mulher dele estavam com contas bancárias bloqueadas por determinação do próprio STF. Amigos do casal dizem que, como as contas estavam bloqueadas, ele precisava ter recursos em espécie para pagar as suas contas cotidianas.
Em 2022, o STF condenou Daniel Silveira a oito anos e nove meses de prisão por atitudes antidemocráticas e ataques contra a Corte. No dia seguinte, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu um indulto em favor de Daniel Silveira, uma espécie de perdão da pena. No entanto o indulto acabou sendo questionado pelo STF, que ainda não parou para analisar o caso em definitivo. Atualmente, Silveira está preso no complexo de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, e estaria dividindo espaço com o ex-vereador Gabriel Monteiro. Na cadeia, Silveira está lendo, escrevendo, fazendo exercícios e tocando violão.
*Com informações da repórter Rodrigo Viga
Jovem pan