Segundo a parlamentar, a procuradoria vai identificar problemas e solicitar a ampliação de orçamentos para implantar mais secretarias e Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deam).
A deputada estadual Rosângela Rezende (Agir) tomou posse na manhã desta quinta-feira (30) da Procuradoria Especial da Mulher, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Ao POPULAR, a parlamentar destaca que a procuradoria vai acolher mulheres vítimas de violência doméstica e prestar assistência necessária para elas. "Este é mais um instrumento para fortalecer a garantia dos direitos da mulher, bem como dar mais visibilidade à causa", destaca. A deputada afirma que Goiás é o segundo estado no ranking de feminicídios no país. "Toda a rede de proteção à mulher precisa ser aprimorada e a procuradoria vai atuar no avanço dessas ações em todos os municípios", diz.
Segundo a parlamentar, a procuradoria vai identificar problemas e solicitar a ampliação de orçamentos para implantar mais secretarias e Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deam). "Nossa expectativa é unir forças para a garantia dos direitos e o combate à violência. Queremos mais volume e mais agilidades nessas ações", destaca.
Rosângela ainda destaca a importância da mulher para a economia do estado. "Nós somos 52% da população goiana e isso interfere na economia e no desenvolvimento de Goiás. Uma mulher protegida, politizada, empoderada, com liberdade e paz traz dignidade e avanços econômicos e sociais, no equilíbrio de suas família e comunidade", finaliza.
Junto a Rosângela, as deputadas Bia de Lima (PT), Vívian Naves (Progressistas) e Dra. Zeli (Solidariedade) também foram empossadas como procuradoras adjuntas. Além delas, a primeira-dama de Goiânia, Thelma Cruz, como Secretária de Assistência Social, e a Dra. Cristina como Secretária de Projetos Especiais da Alego.
De acordo com a Alego, a Procuradoria da Mulher vai receber e encaminhar denúncias de violência contra a mulher para as autoridades competentes, além de promoverá ações de conscientização e capacitação para combater a violência e a discriminação contra as mulheres. "Também oferecerá apoio e orientação jurídica e psicológica para mulheres vítimas de violência e discriminação", explica.
A Procuradoria, que poderá atuar em parceria com outras instituições e organizações da sociedade civil, também realizará pesquisas e estudos sobre a participação das mulheres na política e a igualdade de gênero, proporá a criação de projetos de lei e políticas públicas voltadas para a promoção dos direitos das mulheres, informa a Alego.