O Irã prometeu retaliar depois de afirmar que um oficial de seu Corpo de Guardas Revolucionários (IRGC) foi morto nesta sexta-feira (31) em um ataque aéreo israelense perto da capital síria, Damasco. Jerusalém Ocidental não respondeu à alegação iraniana, de acordo com sua política não oficial de raramente comentar sobre greves na região.
“O Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos anunciou o martírio do guarda Milad Haydari, um dos conselheiros e oficiais militares do IRGC”, disse o IRGC sobre o aparente ataque israelense em um comunicado transmitido pela mídia iraniana na sexta-feira.
Teerã chamou o ataque de uma ação “criminosa” que prometeu não ficar “sem resposta”.
Como a influência do Irã na Síria cresceu graças ao seu apoio ao presidente Bashar Assad na guerra civil que começou em 2011, Israel tem frequentemente atingido o que diz serem alvos ligados ao Irã no país. Teerã afirma, no entanto, que seus oficiais servem apenas em cargos consultivos. Ele supostamente perdeu dezenas de oficiais do IRGC durante o conflito, de acordo com a Reuters.
O Hezbollah, o grupo militante libanês, e vários grupos paramilitares iraquianos, todos apoiados pelo Irã, têm posições fortificadas dentro e ao redor de Damasco, bem como no norte, leste e sul da Síria.
De acordo com reportagens locais, Israel lançou uma barragem de mísseis pouco depois da meia-noite, horário local, no início da sexta-feira. A Síria afirma ter derrubado um número desconhecido de mísseis.
Os ministérios das Relações Exteriores do Irã e da Síria condenaram veementemente os ataques aéreos de sexta-feira.
Na semana passada, o Pentágono disse que milícias ligadas ao Irã mataram um empreiteiro americano e feriram outro em um ataque de drones em uma base que abrigava soldados americanos. Washington retaliou no mesmo dia com um ataque às instalações usadas pelos guardas do IRGC na Síria.
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