Mulher alega que cliente extrapolou tempo e não quis pagar extra
Uma mulher, 41 anos, e dois homens, de 34 e 43, foram conduzidos à delegacia de Polícia Civil, ontem à noite, após desentendimento entre a garota de programa, o cliente e o terceiro envolvido que chegou para "resolver" a confusão. A polícia tem duas versões a apurar que estão descritas no boletim de ocorrência.
O cliente, que acionou a Polícia Militar, alega que contratou a mulher para ter relações sexuais, através de site de acompanhantes, mas no momento de cumprir o acordo ela teria se recusado e começado a discutir com ele o acusando de estupro. Em seguida, a mulher ligou para um homem, alegando que o cliente estava "dando trabalho".
Quando o terceiro envolvido que, segundo o denunciante chegou em posse de uma pistola com silenciador, a qual ele usaria para matá-lo. Ele acusa a mulher de trancá-lo no imóvel e, para sair, precisou danificar a porta e o portão.
A mulher relatou aos policiais que seria garota de programa e que estaria fazendo uma "semana de promoção" R$ 150 por cinco minutos e uma hora R$ 500. Segundo ela, o desentendimento começou porque o cliente pagou pelo valor promocional, mas ultrapassou o limite de tempo e começaram a discussão.
Ela diz que foi ameaçada de morte expondo que o contratante alegou ter uma arma e ser integrante de grupo criminoso. A garota de programa disse que em seguida ele a agrediu utilizando utensílios que estavam no local, começou a filmá-la dizendo que colocaria as gravações na internet.
A versão do homem, 43 anos, que foi chamado pela mulher (pelo telefone) informando sobre o desentendimento, é que o cliente não queria cumprir o acordo e que todos estavam exaltados. As versões estão sendo investigadas pela Polícia Civil.