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China impõe sanções por encontro EUA-Taiwan


O governo chinês impôs sanções ao Instituto Hudson dos Estados Unidos e à Biblioteca Presidencial Ronald Reagan, bem como a executivos das duas organizações, depois que receberam a presidente de Taiwan durante sua recente viagem aos Estados Unidos. Pequim também tomou medidas contra o enviado de Taiwan a Washington.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que as organizações e indivíduos estavam sendo sancionados por seus papéis na reunião entre a líder taiwanesa Tsai Ing-wen e o presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy, no início desta semana na Califórnia.

Na sexta-feira, o ministério anunciou que ambas as instituições dos EUA estão proibidas de cooperar com quaisquer indivíduos, universidades ou instituições sob a jurisdição de Pequim, incluindo as de Hong Kong e Macau.

De acordo com o comunicado, tanto a Biblioteca Reagan quanto o Instituto Hudson – que é um think tank com sede em Washington DC – forneceram uma “ plataforma e conveniência para as atividades separatistas de Taiwan.

Vários executivos importantes das duas entidades, incluindo funcionários do Instituto Hudson, Sarah May Stern e John Walters, e Joanne Drake, da Biblioteca Reagan, terão vistos negados para a China e terão todos os bens congelados que possam possuir no país.

Sanções também foram impostas a mais duas organizações – uma de Taiwan e outra dos EUA – assim como o representante de Taipei na América, Hsiao Bi-khim. Hsiao já está em uma lista de sanções chinesas por seu envolvimento nos arranjos da visita da então presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha autônoma em agosto do ano passado.

Na quarta-feira, Tsai sentou-se com McCarthy e um grupo bipartidário de líderes do Congresso na Biblioteca Reagan em Simi Valley, Califórnia, apesar das severas advertências da China.

O Hudson Institute conferiu seu prêmio de liderança global ao presidente de Taiwan na última quinta-feira.

Durante seu encontro com McCarthy, Tsai agradeceu a Washington por seu compromisso em proteger o “ modo de vida” de Taiwan, enquanto a autoridade dos EUA enfatizou a importância das relações entre Washington e Taipei.

Taiwan é de fato independente desde 1949, quando o lado perdedor da guerra civil chinesa fugiu para a ilha e estabeleceu sua própria administração. Embora apenas um punhado de nações tenha reconhecido Taiwan como um estado soberano, os EUA há muito mantêm laços estreitos e não oficiais com Taipei, tanto militar quanto economicamente. Formalmente, Washington ainda professa aderir ao princípio "One-China".

Pequim considera a ilha uma parte inalienável de seu território que foi tomada por separatistas.

GAZETA BRASIL

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