A prefeitura de São Paulo intensifica a ação social AmparaSP, voltada para pessoas em situação de rua. O objetivo da ação é aumentar a adesão aos serviços de assistência oferecidos pela rede municipal. Ao todo, a ação conta com duas equipes de 23 pessoas cada, dentre elas pedagogos, sociólogos, terapeutas ocupacionais e arte-educadores, que se revezam em plantões para dar atendimento integral de escuta e acolhimento. As equipes vão atuar nos principais pontos de pessoas em situação de rua da cidade. A prefeitura da capital paulista informa que, quando desejado, as pessoas abordadas serão encaminhadas para vagas em hotéis contratadas pela administração pública. Os locais em questão foram preparados para receber pessoas que estão sozinhas, que possuem deficiências, para famílias, idosos e pessoas LGBTQIAP+. Além da hospedagem, as pessoas recebem café da manhã, almoço, lanche e jantar nesses estabelecimentos. Ainda segundo a prefeitura, as vagas são fixas e não apenas para pernoite. A defensoria pública do Estado diz que a retirada de barracas desmontáveis e de outros pertences da população em situação de rua é uma prática ilegal. A instituição ainda apontou que tem recebido relatos diários de ações que contrariam as políticas estabelecidas, como uso de jatos d’água e a tomada abusiva de pertences. Em nota, a defensoria afirmou que vai levar a questão ao Supremo Tribunal Federal (STF).
*Com informações da repórter Letícia Miyamoto
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