A investigação apura a conduta de Rui Costa na compra, em 2020, de respiradores pelo Consórcio Nordeste por R$ 50 milhões de uma empresa de maconha e que não foram entregues.
Na época, o ministro da Casa Civil era governador da Bahia e presidente do Consórcio Nordeste.
O consórcio teria contrato uma empresa sem qualificação técnica para fornecer 300 ventiladores hospitalares que auxiliariam no combate à pandemia da Covid-19.
A investigação foi aberta a pedido da PGR e tramitava no STJ, que é responsável por analisar casos envolvendo governadores.
Com o fim de mandato de Rui Costa, o ministro do STJ Og Fernandes decidiu remeter o caso ao STF para análise se há elementos que justifiquem o foro dos investigados.
Ao longo da investigação, Og Fernandes autorizou quebra de sigilo bancário e telefônico/telemático, além de diligências de busca e apreensão.
A Polícia Federal (PF) ainda analisa esse material e pediu mais prazo para concluir o caso.
Na decisão, Barroso entende que o fato de Rui Costa ter assumido o cargo de ministro não atraia a competência do STF para supervisionar a investigação.
GAZETA BRASIL