O ex-presidente do Partido Novo, João Amoêdo, usou criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não ter se encontrado com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky durante a cúpula do G7, no Japão. O ex-presidente do Novo declarou apoio ao petista no segundo turno das eleições 2022, mas não escondeu o descontentamento. Em publicação nas redes sociais, o empresário disse que “ao se negar a encontrar com Zelensky”, Lula estaria envergonhando o Brasil duplamente. “Primeiro por demonstrar um apoio dissimulado ao autocrata russo e segundo por recusar o diálogo, que ele mesmo prega como solução do conflito”, escreveu Amêodo no Twitter. Como o site da Jovem Pan mostrou, a expectativa era que os presidentes tivessem uma reunião bilateral neste domingo, 21, em Hiroshima. No entanto, em encontro com jornalistas, Zelensky disse que não houve movimentação de Lula pelo encontro, atribuindo a situação a possível incompatibilidade de agendas. Questionado se se estaria desapontado por não ter encontrado o brasileiro, o presidente ucraniano minimizou o cancelamento e disse acreditar que o homólogo brasileiro teria se decepcionado. "Acho que isso o desapontou", afirmou.
O encontro entre os presidentes chegou a ser confirmado à reportagem pela assessoria do Palácio do Planalto. O pedido para reunião partiu do líder ucraniano, que também fez a mesma solicitação para à Índia. Desde o início do conflito na Ucrânia, o Brasil assumiu uma postura de neutralidade e em algumas ocasiões, Lula já chegou a dizer que Zelensky é tão culpado quando Vladimir Putin pelo conflito que acontece no Leste Europeu. Na manhã deste domingo, 21, Lula e Zelensky ficaram frente a frente durante participação do painel "Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero", onde o presidente brasileiro condenou a violação da integridade territorial da Ucrânia.
Ao se negar a encontrar Zelensky no G7, Lula envergonha o Brasil duplamente. Primeiro por demonstrar um apoio dissimulado ao autocrata russo e segundo por recusar o diálogo, que ele mesmo prega como solução do conflito.
— João Amoêdo (@joaodamoedo) May 21, 2023
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