O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) esteve no programa Morning Show desta sexta-feira, 26. Em entrevista, ele falou sobre as expectativas para a CPMI do 8 de Janeiro, que foi instalada na manhã de ontem. “Na quinta-feira da semana que vem, a relatora da CPMI se comprometeu a apresentar o plano de trabalho. Nós já temos mais de 200 requerimentos de inúmeros deputados e senadores protocolados para a oitiva de testemunhas e investigados. O presidente Arthur Maia deve levar esses requerimentos para votação já na próxima semana, para que, a partir disso, a gente consiga ouvir as pessoas, que são várias”, contou. O parlamentar deu alguns exemplos de depoimentos que gostaria de ouvir na comissão. “O primeiro deles, o general Gonçalves Dias, que foi flagrado dentro do Palácio do Planalto ajudando os manifestantes. Nós não temos receio algum de qualquer depoimento. Nós mesmos devemos convidar o ex-ministro Anderson Torres, bem como outras pessoas [ligadas à oposição], para que compareçam e prestem seus esclarecimentos”, disse.
Para Barros, o Palácio do Planalto focou os trabalhos na CPMI do 8 de Janeiro e abriu mão de outras que ocorrem simultaneamente, como a do MST, por receio das investigações. “Eu tenho certeza que pode ter reflexos e danos imensos ao governo. Tanto é que nós presenciamos a resistência que o governo tinha em implementar essa CPMI. O governo simplesmente esqueceu as outras, abandonou o MST. Deixou e entregou a cabeça do MST para a CPMI do MST, lá nós temos o presidente e o relator. Focou exclusivamente na CPMI do 8 de Janeiro”, opinou. “Há uma grande preocupação em atingir de alguma maneira o ministro da Justiça Flávio Dino. Temos dois ou três relatores do Maranhão, a própria relatora é do Maranhão. Percebemos que o governo tem de fato uma preocupação com o desenrolar das investigações. Nós faremos todas as investigações e não temos o receio, aliás quem pediu as investigações fomos nós, através do deputado André Fernandes, autor do requerimento da CPMI”, concluiu.
Confira na íntegra a entrevista com Filipe Barros:
Jovem pan