O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, definiu como uma “vitória” o resultado obtido na Câmara dos Deputados na aprovação da Medida Provisória da restruturação dos ministérios do governo Lula.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, definiu como uma “vitória” o resultado obtido na Câmara dos Deputados na aprovação da Medida Provisória da restruturação dos ministérios do governo Lula. Para Teixeira, a desidratação das pastas do Meio Ambiente e Povos Indígenas ainda poderia ser corrigida com a votação no Senado Federal. “Nós conseguimos vencer no dia de ontem, tendo em vista que foi recriado o MDA. Ainda que tivesse uma votação para extingui-lo, essa votação foi derrotada. Ele foi recriado e com a força de ter a Conab junto, o Incra, a Anater e ter competências compartilhadas com o Ministério da Agricultura (…) A sociedade e o Congresso têm direito de discutir como quer tratar a questão ambiental. Mas é melhor fazê-lo vinculando os órgãos à parta correta”, declarou Teixeira durante o evento de comemoração dos 54 anos da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) nesta quinta-feira, 1º.
Em conversa com jornalistas, o ministro foi questionado sobre a aprovação do projeto de lei que estabelece o Marco Temporal das Terras Indígenas: “O Brasil já tem quase a mesma área de plantação em pastos degradados. Recuperando estes espaços poderíamos ter duas áreas de plantação, do que nós já temos hoje. Por isso, estas áreas indígenas, na minha opinião, servem para preservar os povos tradicionais, culturas tradicionais e o meio ambiente. Por essa razão eu não vejo o porquê de aprovar esse Marco Temporal. Eu espero que o Senado possa dar um outro tratamento”.
*Com informações da repórter Soraya Lauand