As forças americanas informaram neste domingo (9) que mataram um líder da organização terrorista Estado Islâmico em um ataque realizado no dia 7 de julho no leste da Síria.
De acordo com o comunicado do Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos (CENTCOM), o líder do ISIS morto foi identificado como Usama al Muhajir, que liderava as operações no leste da Síria, enquanto o CENTCOM afirmou que “não há indícios de que nenhum civil tenha morrido neste ataque”.
“Continuamos empenhados em derrotar o Estado Islâmico em toda a região”, disse o comandante do CENTCOM, general Michael “Erik” Kurilla, em declarações no comunicado.
O militar, além disso, enfatizou que o grupo jihadista, territorialmente derrotado na Síria em março de 2019, “continua sendo uma ameaça, não apenas para a região (do Oriente Médio), mas muito além”.
Além disso, o CENTCOM afirmou que a morte de Al Muhajir “interromperá e degradará a capacidade” do ISIS de planejar e executar ações, enquanto indicava que as forças americanas e seus parceiros na Síria e no Iraque continuarão trabalhando para “alcançar a derrota duradoura do grupo”.
De acordo com a nota, o bombardeio que matou o líder do ISIS foi realizado por drones MQ-9, aeronaves não tripuladas que haviam sido “hostilizadas por aviões russos” durante duas horas no mesmo dia.
Em um comunicado publicado no sábado, os Estados Unidos denunciaram que os aviões russos dispararam foguetes de sinalização em frente aos drones e voaram “perigosamente perto” deles.
O coronel Michael Andrews, porta-voz do Comando Central das Forças Aéreas, disse que o incidente na quinta-feira durou quase uma hora e incluiu sobrevoos próximos de um SU-34 e um SU-35, que dispararam foguetes diretamente contra o MQ-9.
GAZETA BRASIL