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Delação

Flávio Dino rebate críticas e afirma que a delação pode ser usada para o bem ou para o mal

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou durante a live Bom dia, ministro desta quarta-feira (26) as atualizações no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou durante a live Bom dia, ministro desta quarta-feira (26) as atualizações no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Dino rebateu as críticas sobre o uso de delação premiada nas investigações do caso Marielle. Segundo ele, a Polícia Federal (PF) buscou provas de corroboração além das afirmações do ex-policial militar Élcio de Queiroz.

O ministro recebeu várias críticas já que o PT sempre foi contra as delações premiadas. O uso da delação premiada foi atacada principalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao longo da operação Lava Jato. Nesta semana, depois das informações sobre a delação de Élcio de Queiroz, opositores questionaram o uso do dispositivo.

"Nós temos uma orientação clara. A Polícia Federal, que trabalha com independência técnica, tem todos os cuidados legais para garantir uma investigação bem feita, [que] indica que só há revelação do conteúdo de uma delação ou colaboração quando há a chamada prova de confirmação ou corroboração", disse o ministro.

"Quando você tem um objeto ou uma instituição cultural, você consegue mensurar se isso é bom ou ruim a partir do modo como você emprega esse objeto ou esse instituto normativo jurídico. Você tem um automóvel. O automóvel é bom quando você usa para se transportar com segurança. E é péssimo quando a pessoa bebe, vai lá e mata uma pessoa. É o mesmo automóvel que pode ser usado para o bem ou para o mal", disse Dino.

Segundo Dino, "no caso da delação premiada, essa comparação é no sentido de quando há o respeito à lei – e é importante que haja. Quando há abuso, quando não há a chamada prova de confirmação ou corroboração, isso é errado. Você não pode absolutizar o conteúdo da delação e daí o cuidado com o qual nós estamos trabalhando. Essa parte que foi agora revelada, toda ela está acompanhada de outras provas que confirmam a delação. Essa é a diferença substantiva. E ninguém foi preso para delatar. Esse senhor já estava preso há muitos anos."

"São diferenças grandes e diferenças que, infelizmente, não são destacadas por má-fé. Normalmente, os que estão criticando são aqueles que são amigos de milicianos, amigos de bandidos ou foram omissos. E, por serem omissos, agora querem esconder as suas omissões com falsos debates", concluiu.

GAZETA BRASIL

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