O ministro Alexandre de Moraes, do STF, deu cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a possível revogação da prisão preventiva de Roberto Jefferson. A defesa do ex-deputado solicitou que a prisão seja convertida em domiciliar, com base em um relatório do Hospital Samaritano, onde Jefferson está internado. O documento aponta que ele tem condições de alta para tratamento em casa, mas precisará de fisioterapia e serviços de nutrição para se reabilitar.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou a Moraes, em agosto, que não dispõe dos meios necessários para oferecer tratamento médico adequado a Jefferson. A mando do ministro, uma equipe médica constatou que sua estabilidade é extremamente frágil, que ele mantém quadro depressivo e que é incapaz de se alimentar.
O ex-deputado Roberto Jefferson está preso preventivamente desde outubro de 2022, quando foi acusado de tentar matar quatro policiais federais. Ele disparou cerca de 50 vezes e arremessou granadas contra os agentes, que estavam cumprindo um mandado de prisão contra ele.
Em 26 de agosto de 2023, o Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal que Jefferson seja submetido a júri popular pelas tentativas de homicídio.
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