Guilherme Bispo, compartilhou sua experiência em entrevista ao site. Aragarças, está entre os municípios brasileiros que mais registraram altas temperaturas neste ano.
A cidade de Aragarças ganhou destaque em uma matéria da BBC News, que abordou os impactos da vida cotidiana em locais onde o termômetro ultrapassa os 44°C. Aragarças, já conhecida por liderar o ranking do Inmet em duas ocasiões anteriores, teve suas altas temperaturas registradas em um intervalo de menos de 30 dias, entre outubro e novembro.
Guilherme Bispo, de 29 anos, compartilhou sua experiência em entrevista ao site. Morador da cidade, ele ressaltou que, mesmo habituado ao clima quente, é necessário ajustar a rotina nos dias mais escaldantes. Trabalhando em casa como criador de conteúdo, Guilherme mudou seu escritório para a varanda, buscando um ambiente mais fresco, e mantém garrafas de água no congelador para se refrescar.
Para Guilherme, que lida com distrofia muscular, uma condição genética que enfraquece gradualmente os músculos, os dias quentes tornam-se mais desafiadores. O uso constante da cadeira de rodas e o estofado do equipamento aumentam a sensação de calor, exigindo medidas especiais, como o uso de lenços umedecidos e banhos de mangueira.
Mesmo com a casa simples e sem forro ou ar-condicionado, Guilherme e sua esposa adotam estratégias para enfrentar o calor intenso, como manter as janelas abertas, usar ventiladores 24 horas por dia e recorrer a toalhas molhadas e baldes de água. O calor sufocante também afeta Cuiabá, considerada a capital mais quente do Brasil.
"Às 21h, ainda está 35°C. Nem me lembro quando foi a última vez que fechei a janela do quarto para dormir ou que usei cobertor", relata Guilherme, ilustrando os desafios enfrentados por quem vive em meio a temperaturas extremas.
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