Em artigo publicado recentemente, o ex-ministro criminoso da Casa Civil, José Dirceu (PT), disse que os militares brasileiros têm uma série de privilégios e defendeu o corte de salários e 'penduricalhos' dos membros das Forças Armadas.
Em artigo publicado recentemente, o ex-ministro criminoso da Casa Civil, José Dirceu (PT), disse que os militares brasileiros têm uma série de privilégios e defendeu o corte de salários e 'penduricalhos' dos membros das Forças Armadas. O texto foi publicado na revista Teoria e Debate, editada pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT
"É bom lembrar que os militares se transformaram num grupamento da sociedade com muitos privilégios em relação à população civil, e alguns deles terão que ser revistos", escreveu o condenado no artigo.
De acordo com Dirceu, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi "generoso" demais com os militares em matéria salarial: "Ele (Bolsonaro) deu várias vantagens e privilégios aos militares, escondidos em inúmeros penduricalhos, diferentes auxílios financeiros, gerando excrescências como os supersalários".
"Os militares são os únicos servidores públicos com aposentadoria integral, sem limite de idade e com paridade com os da ativa. Na reforma da previdência, o tempo de serviço passou de 30 para 35 anos, mas, em contrapartida, ganharam um Adicional de Compensação de Disponibilidade Militar, um senhor aumento do soldo", criticou o ex-ministro criminoso de Lula.
José Dirceu também criticou as baixas alíquotas de contribuição previdenciária das Forças Armadas brasileiras: "Os militares contribuem com 7% a 9% para a previdência, apenas". "As filhas maiores de militares, de pais que faleceram ou ingressaram nas Forças Armadas até 2000, continuam com direito à pensão", acrescentou o ex-ministro.