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STF vai gastar R$ 345 mil do dinheiro público para monitorar redes sociais e rastrear usuários que mencionem a Corte

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a abertura de uma licitação para contratar uma empresa que irá monitorar de forma contínua as redes sociais em relação a conteúdos relacionados à Corte.

Por Comando da Notícia

17/06/2024 às 11:47:30 - Atualizado há
Foto: BM&C News

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a abertura de uma licitação para contratar uma empresa que irá monitorar de forma contínua as redes sociais em relação a conteúdos relacionados à Corte. O contrato estipulado no edital tem o valor de 345.000 reais e terá uma vigência de 1 ano.

A empresa contratada será responsável por monitorar as plataformas como Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Flickr, TikTok e Linkedin em busca de menções ao STF.

Além disso, será incumbida de analisar a percepção pública sobre o STF, identificar temas relevantes discutidos pelos usuários e categorizar o material encontrado.

Outra função será a identificação dos autores das postagens, especialmente aqueles que expressarem críticas negativas.

O STF solicita no edital que a empresa contratada utilize uma ferramenta específica no trabalho de monitoramento. Ela precisa ser capaz de "identificar públicos, formadores de opinião, discursos adotados, georreferenciamento da origem das postagens, bem como avaliar a influência dos públicos, dos padrões das mensagens e de eventuais ações organizadas na web", de acordo com o STF.

Os ministros do STF receberão relatórios diários, semanais e mensais que detalham os líderes de opinião que discutiram questões ligadas ao Supremo, incluindo uma análise de suas posições e influência.

Os relatórios também abrangerão uma avaliação abrangente do impacto das discussões sobre temas relacionados ao STF na opinião pública.

Além de fornecer dados precisos sobre a percepção do STF nas plataformas digitais, a ferramenta terá como objetivo desencorajar a disseminação de ameaças contra os ministros.

Caso necessário, os dados coletados poderão ser compartilhados com a Polícia Federal (PF).

Fonte: GAZETA BRASIL
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