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Catar Aceita Pressão dos EUA e Concorda em Fechar Escritório do Hamas em Doha

Os Estados Unidos exigiram nesta sexta-feira que o Catar feche o escritório político do Hamas em Doha, após o grupo terrorista rejeitar mais uma proposta que visava a libertação de reféns israelenses.


Foto: Gazeta Brasil

Os Estados Unidos exigiram nesta sexta-feira que o Catar feche o escritório político do Hamas em Doha, após o grupo terrorista rejeitar mais uma proposta que visava a libertação de reféns israelenses. O Catar concordou com a exigência, conforme informou uma fonte oficial.

“Depois de rejeitar propostas repetidas para a liberação dos reféns, seus líderes não devem mais ser bem-vindos nas capitais de nenhum parceiro americano”, afirmou um alto funcionário da administração Harris-Biden, segundo a Reuters.

“Deixamos isso claro para o Catar após a rejeição do Hamas, há semanas, de outra proposta para a liberação de reféns”, acrescentou o oficial.

O Estado rico em petróleo tem hospedado os líderes políticos do grupo terrorista palestino desde 2012 e, há cerca de 10 dias, informou-os de que não são mais bem-vindos em Doha, afirmou o oficial americano.

O Catar, um importante aliado dos EUA na região, tem sido o local de negociações de cessar-fogo e liberação de reféns entre o Hamas, os EUA e o Egito desde o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, contra Israel — quando o Hamas matou 1.200 pessoas e sequestrou 250 outras, incluindo vários americanos.

A exigência para que o Hamas fosse expulso do Catar ocorreu após negociações realizadas em meados de outubro, que não resultaram em um acordo entre Israel e o Hamas para libertar os reféns.

Durante a última rodada de negociações, o Hamas teria rejeitado um acordo que levaria a um cessar-fogo de curto prazo, como o que foi mediado em novembro de 2023 — que interrompeu os combates por sete dias e resultou na libertação de cerca de 70 reféns mantidos pelo Hamas.

Washington e Doha têm mantido contato próximo sobre o momento adequado para fechar a base de operações políticas do Hamas, de acordo com a Reuters.

Após o ataque de 7 de outubro, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou que havia “deixado claro em todas as suas conversas” com líderes árabes que não poderia haver “mais negócios como de costume com o Hamas.”

Os qatarienses responderam informando ao principal diplomata dos EUA que estavam abertos a reconsiderar a presença do Hamas no país.

Alguns legisladores americanos expressaram indignação pela “hospitalidade” demonstrada pelo governo do Catar ao Hamas. Os principais republicanos das comissões de Serviços Armados e Relações Exteriores do Senado argumentaram nesta sexta-feira que também já passou da hora da administração Harris-Biden forçar o Catar a congelar os ativos do Hamas no país e entregar os principais líderes do grupo terrorista que vivem em Doha.

Os senadores Roger Wicker (R-Miss.) e Jim Risch (R-Idaho) exigiram que a administração Harris-Biden “aja rapidamente contra a liderança restante do Hamas, para que a organização seja destruída e derrotada”, em uma carta enviada a Blinken e ao Procurador-Geral Merrick Garland.

“Líderes do Hamas em Doha se aproveitaram desse arrangemento”, disseram Wicker e Risch, referindo-se à permissão para que os líderes do Hamas negociassem a partir do pequeno Estado do Golfo, “usando a relativa liberdade que o Catar lhes concedeu para se opor às negociações de cessar-fogo na mídia internacional, hospedar autoridades iranianas na sede do Hamas em Doha e viajar para o exterior.”

A Casa Branca e o Departamento de Estado não responderam aos pedidos de comentário do The Post nesta sexta-feira.

GAZETA BRASIL

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