Na manhã desta quinta-feira (9), um avião com cinco pessoas ultrapassou a pista do aeroporto e explodiu na Praia do Cruzeiro, em Ubatuba, São Paulo. A Força Aérea Brasileira (FAB), a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo abriram investigações para apurar as causas do acidente.
O piloto morreu no local, enquanto os quatro passageiros – um casal e seus dois filhos – foram resgatados com vida e encaminhados para atendimento médico.
Imagens gravadas por testemunhas mostram o momento em que a aeronave deixa o aeródromo, cruza a pista que margeia a praia e atinge o solo em chamas. O incidente mobilizou equipes de resgate e levantou questionamentos sobre as causas e circunstâncias do acidente.
Três entidades iniciaram investigações para esclarecer o ocorrido. A Polícia Civil de São Paulo registrou o caso como boletim de ocorrência e busca apurar eventuais responsabilidades criminais. Já o Ministério Público abriu uma apuração para verificar a regularidade do Aeroporto de Ubatuba, além de avaliar as condições da aeronave e possíveis falhas operacionais.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), também foi acionado. Segundo a FAB, os investigadores realizarão a coleta de dados e a análise técnica para identificar as causas do acidente e propor medidas que evitem novas tragédias.
O acidente reacendeu o debate sobre a segurança no entorno do aeródromo de Ubatuba, que opera próximo a áreas de grande circulação de pessoas. Moradores da região relataram preocupações quanto à proximidade entre a pista e a praia, frequentemente utilizada por turistas e moradores locais.
Em nota, o Ministério Público declarou que "todas as circunstâncias serão rigorosamente analisadas para garantir que possíveis irregularidades sejam corrigidas e responsabilizações sejam feitas, se necessário". A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a Prefeitura de Ubatuba foram acionadas para fornecer informações adicionais sobre a operação do aeroporto.
GAZETA BRASIL