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VÍDEO: Papa Francisco interrompe homilia por dificuldades respiratórias

O Papa Francisco foi obrigado a interromper a leitura de sua homilia neste domingo (9/2) durante o Jubileu das Forças Armadas na Praça de São Pedro devido a dificuldades respiratórias, um incidente que se soma aos seus recentes problemas de saúde relacionados com uma bronquite.


Foto: Now

O Papa Francisco foi obrigado a interromper a leitura de sua homilia neste domingo (9/2) durante o Jubileu das Forças Armadas na Praça de São Pedro devido a dificuldades respiratórias, um incidente que se soma aos seus recentes problemas de saúde relacionados com uma bronquite.

"Agora peço desculpa e peço ao mestre que continue a leitura por dificuldade respiratória", declarou o pontífice de 88 anos, gerando um aplauso espontâneo de apoio dos aproximadamente 30.000 soldados e policiais presentes na praça.

O incidente ocorre poucos dias depois de, na quarta-feira passada, o Papa não conseguir ler sua catequese durante a audiência geral por motivos semelhantes. O Vaticano confirmou posteriormente que Francisco sofre de bronquite, condição que o obrigou a manter suas reuniões dos últimos dias em sua residência na Casa Santa Marta.

Apesar das adversidades climáticas, com chuvas intensas na véspera, o Papa chegou à Praça de São Pedro nesta manhã e iniciou a cerimônia sentado em uma poltrona junto ao altar. Ele conseguiu ler a introdução e o ato penitencial, embora já apresentasse voz afetada e tosse. A eucaristia foi celebrada pelo cardeal Robert Francis Prevost.

O arcebispo Diego Ravelli, mestre das celebrações litúrgicas, deu continuidade à leitura da homilia, que continha uma poderosa mensagem dirigida às forças armadas do mundo. No texto, o pontífice exortou os militares a "defender sempre a vida" e alertou contra "o veneno da propaganda do ódio" que fragmenta as sociedades contemporâneas.

"Peço-lhes, por favor, que vigiem. Vigiem contra a tentação de cultivar um espírito de guerra; vigiem para não serem seduzidos pelo mito da força e pelo barulho das armas", dizia a mensagem papal, lida por Ravelli perante a multidão de uniformizados provenientes de diversos países, incluindo delegações da Colômbia e Espanha.

Num momento particularmente significativo da homilia, o Papa abordou o papel dos capelães e bispos castrenses nos exércitos, lamentando que no passado tenham abençoado conflitos. "Eles não prestam seu serviço — como às vezes aconteceu tristemente na história — para abençoar ações perversas de guerra", salientava o texto.

Após a leitura da homilia por Ravelli, Francisco pôde recuperar-se o suficiente para pronunciar as últimas orações e o Ângelus, durante o qual fez um apelo urgente pela paz mundial.

"Irmãos e irmãs, rezemos pela paz. Pela martirizada Ucrânia, por Palestina, Israel, Mianmar, todo o Oriente Médio, Sudão. Que as armas se calem em todo o mundo e se ouça o clamor dos povos, que pedem paz", manifestou o pontífice.

Este Jubileu das Forças Armadas representa o segundo grande evento setorial do atual Ano Santo, período durante o qual os peregrinos que chegam a Roma podem obter a indulgência. O evento segue-se ao Jubileu dos comunicadores, celebrado no mês passado, e reuniu milhares de membros das forças armadas e de segurança de diversas nacionalidades, com uma presença notável de efetivos italianos, assim como delegações do Exército e da Guarda Civil espanhola.

GAZETA BRASIL

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