Segundo a Secretaria de Segurança Pública local, guardas municipais foram acionados para atenderem a ocorrência.
No local, eles foram informados pelos moradores da casa que o rapaz pulou a janela do banheiro e foi encontrado na sala do apartamento por volta das 6h. As vítimas não ficaram feridas.
O jovem foi encaminhado à UPA Atalaia para atendimento médico e depois conduzido à delegacia da cidade, ficando à disposição da Justiça. Ele ainda passará por audiência de custódia.
Foi requisitada, de acordo com a SSP, perícia ao local dos fatos e exames de corpo de delito ao indiciado.
O caso foi registrado na delegacia de Cotia como furto e captura de procurado.
Em julho de 2017, Ruan, que tinha 17 anos, teve a testa tatuada com a frase “eu sou ladrão e vacilão”.
Os responsáveis pelo ato, o tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e Ronildo Moreira de Araújo, foram condenados pela Justiça pelos crimes de lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal.
Na época, a tatuagem foi filmada com o celular de Maycon, compartilhada no Whatsapp e o vídeo viralizou rapidamente.
O adolescente estava desaparecido desde 31 de maio e os familiares o reconheceram quando também receberam o vídeo do adolescente sendo tatuado na testa.
Na delegacia, Maycon e Ronildo disseram que o criminoso teria tentado furtar uma bicicleta na região e ficaram revoltados, com isso “resolveram tatuar o mesmo como forma de punição”.
O rapaz de 17 anos, na época, negou que tinha roubado uma bicicleta de um deficiente físico. “Eu estava bêbado, esbarrei na bicicleta e ela caiu”, afirmou.
Após a repercussão do caso, os responsáveis pelo coletivo Afroguerrilha criaram uma vaquinha pela internet para ajudar Ruan a custear um procedimento para retirada da tatuagem na testa. O jovem passou por sessões para retirada da tatuagem.
Em março de 2018, o jovem criminoso foi preso em flagrante por furtar desodorantes de um supermercado em Mairiporã.
Na ocasião, a fiança de R$ 1 mil foi paga, e ele respondeu ao crime em liberdade.
Já em 2019, ele chegou a ser condenado a 4 anos de prisão por furtar um celular e agasalho de unidade de saúde.
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