No acumulado de 2022, o varejo avançou apenas 1%, menor crescimento desde 2016, quando marcou um recuo de 6,2%. O mercado esperava que esse recuo fosse de 0,7% na comparação mensal, segundo uma pesquisa da Reuters. O fator decisivo, que levou a essa perda de força nas vendas do setor, segundo os especialistas, foi que a conjuntura macroeconômica de dezembro não era exatamente favorável ao consumo: alta inflação persistente e crédito mais caro. A queda de 0,8% em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, como bebida e fumo, em dezembro ante novembro foi então o principal fator para esse resultado apresentado pelo IBGE nesta quinta-feira, 9. Essa é a segunda queda consecutiva do setor. Em relação a novembro a queda foi de 2,5%, a maior desde agosto de 2021, quando o setor registrou um recuo de 4,8%. A pesquisa ainda aponta que a queda foi disseminada por 19 unidades da federação, com destaque para o Distrito Federal, que viu recuo de 8%. A Paraíba teve recuo de 5,8%; e o Amapá, de 4,8%. Entre os oito resultados positivo, os destaques foram Rondônia, Mato Grosso e Tocantins.
*Com informações da repórter Soraya Lauand
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