As doenças cardiovasculares (DCV) são líderes de mortalidade no Brasil.
Não é surpresa nenhuma que as eleições deixam as pessoas mais nervosas. No meio de um pleito polarizado igual o que o Brasil está passando é normal notícias sobre discussões familiares ou entre amigos. Porém esse estresse pode gerar problemas maiores de saúde.
Cientistas das Universidades Columbia e Harvard e dos pesquisadores da Kaiser Permanente, serviço de gestão de saúde da Califórnia, realizaram um estudo mostrando que as eleições presidenciais, devido as divergências políticas entre os eleitores e a tensão na espera do resultado, estão associadas ao aumento das internações por doenças cardiovasculares.
Segundo o estudo, as eleições presidenciais americanas que elegeu Joe Biden em 2020, tiveram um aumento de 17% na taxa de hospitalização com pacientes que sofreram infarto do miocárdio ou Acidente Vascular Cerebral (AVC) em comparação com o período pré-eleitoral.
Isso ocorre porque quando o organismo está sob um estresse de alta intensidade, há liberação dos hormônios do estresse, como a adrenalina e a noradrenalina, na circulação sanguínea. Consequentemente, há um aumento dos batimentos cardíacos, elevando a pressão arterial, e a diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos, incluindo das artérias coronárias, responsáveis por levar o sangue ao coração, causando infartos que muitas vezes podem ser mortais.
As doenças cardiovasculares (DCV) são líderes de mortalidade no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e cerca de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país.
O segundo turno está apenas começando no Brasil e para se proteger dessas situações é importante se manter longe de conflitos, estresses, manter uma rotina diária de alimentação saudável e praticar exercícios físicos.