O hacker Walter Delgatti Neto, mais conhecido como hacker da “Vaza Jato”, irá à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, nesta quinta-feira, 17, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em “silêncio absoluto”. Os advogados do hacker entraram com um pedido na Corte nesta quarta-feira, 16, e o ministro Edson Fachin deu sinal positivo. “Considerando que a decisão que o convocou para depor na CPMI determina que o mesmo tem o dever legal de manifestar-se sobre os fatos e acontecimentos relacionados ao objeto da investigação, considerando ainda que qualquer declaração do paciente poderá prejudicá-lo, além de que existe o risco de que atos constrangedores possam ocorrer durante o seu depoimento perante a CPMI, a presente impetração possui o único propósito de assegurar-lhe o direito ao silêncio absoluto”, disse a defesa. O magistrado também garantiu que Delgatti poderá ser assistido por seu advogado durante o depoimento e afirmou que o hacker não poderá sofrer constrangimentos físicos ou morais ao permanecer calado diante de perguntas dos parlamentares. Delgatti foi preso pela Polícia Federal (PF) no início de agosto pela suposta invasão aos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A PF investiga se o ato foi promovido a mando da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). De acordo com as investigações, o hacker teria emitido falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
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