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Caso Gritzbach: Operação Prende 13 PMs Acusados de Envolvimento com o PCC

Na manhã desta quinta-feira (16), a Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo realizou a prisão de 13 policiais militares acusados de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) durante a operação batizada de Prodotes.


Foto: Gazeta Brasil

Na manhã desta quinta-feira (16), a Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo realizou a prisão de 13 policiais militares acusados de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) durante a operação batizada de Prodotes. Entre os detidos, um PM foi identificado como o autor dos disparos que mataram o empresário Vinícius Gritzbach em 8 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

A operação, que cumpriu 15 mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão na capital e na Grande São Paulo, revelou a ligação de policiais com a organização criminosa, incluindo o fornecimento de escolta privada ao empresário delator do PCC. Gritzbach havia delatado esquemas de lavagem de dinheiro da facção e denunciado supostos agentes corruptos à Corregedoria da Polícia Civil.

Execução e Denúncias de Extorsão

Vinícius Gritzbach foi morto com tiros de fuzil no terminal 2 do aeroporto, meses após denunciar à Polícia Civil que policiais teriam exigido R$ 40 milhões para não implicá-lo na investigação do assassinato de Anselmo Cara Preta e Sem Sangue, líderes da facção criminosa. O empresário chegou a pagar R$ 1 milhão, mas acabou sendo acusado pelo homicídio e posteriormente executado.

Os policiais presos são acusados de colaborar com o PCC, protegendo membros da organização e facilitando seus esquemas de lavagem de dinheiro. Entre os principais beneficiados pelo esquema estavam líderes como Marcos Roberto de Almeida, conhecido como "Tuta", e Silvio Luiz Ferreira, apelidado de "Cebola".

As investigações da Corregedoria apontaram que policiais da ativa, da reserva e ex-integrantes da corporação vazaram informações estratégicas, permitindo que membros do PCC evitassem prisões e prejuízos financeiros. Segundo a Polícia Federal, os elementos colhidos revelam uma estrutura organizada para exigir propina, desviar bens apreendidos e lavar dinheiro em benefício da facção criminosa.

Os detidos responderão por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, além de ocultação de bens e capitais, com penas que podem chegar a 30 anos de prisão. A operação Prodotes contou com a colaboração de uma força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) para identificar outros envolvidos e possíveis mandantes do crime.

Em nota, a Polícia Militar reiterou seu compromisso com a ética e a legalidade:
“Combatemos com rigor qualquer desvio de conduta que comprometa a confiança da sociedade. Não toleraremos que maus policiais manchem a imagem da corporação.”

GAZETA BRASIL

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