O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou neste sábado a Washington para dar início aos eventos relacionados à sua posse como o 47º presidente do país.
A cerimônia, que tradicionalmente ocorre nas escadarias do Capitólio, foi transferida para o interior do edifício devido às baixas temperaturas previstas para segunda-feira, conforme informou o próprio presidente.
Trump aterrissou no aeroporto de Dulles, no estado da Virgínia, após as 19h, horário local, acompanhado de sua esposa, Melania Trump, e de seu filho mais novo, Barron Trump, depois de partir de West Palm Beach, Flórida, onde residiu nos últimos quatro anos. Ao descer do avião, ele cumprimentou brevemente os jornalistas, levantando o punho em sinal de vitória.
Outros membros da família do presidente também chegaram a Washington para participar dos eventos, incluindo Ivanka Trump, acompanhada de seu marido, Jared Kushner, e Eric Trump, que chegou com sua esposa, Lara Trump.
Segundo a agenda divulgada pela sua equipe, Trump e sua família seguiram diretamente do aeroporto para seu clube de golfe na Virgínia, onde o presidente eleito fará um breve discurso. O casal Trump passará a noite na Blair House, a residência oficial destinada aos convidados presidenciais, localizada em frente à Casa Branca.
Em entrevista à NBC News, Trump afirmou não se arrepender da decisão de transferir a cerimônia de posse para o interior do Capitólio. “O prognóstico para o frio estava muito ruim e teria sido perigoso para muita gente, para as multidões e tudo o mais. Acho que tomamos a decisão certa. Agora estaremos muito confortáveis”, disse ele.
O desfile inaugural, que normalmente acontece ao ar livre, também foi remarcado e ocorrerá na Capital One Arena, onde Trump espera celebrar no domingo um comício denominado “da vitória”.
No evento, estão previstas participações de personalidades como o empresário Elon Musk, o vice-presidente eleito JD Vance e o ex-campeão de luta livre Hulk Hogan.
Decretos e prioridades do novo governo
Em conversa com a NBC News, Trump antecipou que planeja assinar um número recorde de decretos presidenciais imediatamente após seu juramento na segunda-feira. Embora não tenha especificado um número exato, o republicano afirmou que buscará superar as 100 ordens executivas.
“Desmantelaremos muitas das políticas adotadas durante o governo de Joe Biden desde o primeiro dia”, garantiu. Entre suas prioridades está uma política de deportação em massa de migrantes em situação irregular.
“Começaremos muito, muito rapidamente”, declarou, embora tenha evitado fornecer detalhes específicos sobre as cidades envolvidas.
O novo “czar da fronteira”, Tom Homan, confirmou ao Washington Post que a administração de Trump tem planos de prender pessoas consideradas “ameaças à segurança pública” desde o primeiro dia.
Relatórios de imprensa indicaram que uma operação estava prevista em Chicago para terça-feira, embora Homan tenha destacado que a decisão final pode ser alterada devido a vazamentos prévios.
(Com informações da AFP e EFE)
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