Defesa Civil Esclarece Alerta de Terremoto que Aterrorizou SP e RJ

Na madrugada da última sexta-feira (14), moradores de São Paulo e Rio de Janeiro foram surpreendidos por um alerta de terremoto emitido para dispositivos Android. A notificação, que apontava um suposto tremor com epicentro no litoral paulista, próximo a Ubatuba, causou preocupação e alvoroço nas redes sociais. No entanto, autoridades rapidamente desmentiram a ocorrência de qualquer atividade sísmica na região.

O alerta foi enviado pouco depois das 2h da manhã, pegando muitos usuários de surpresa. Rapidamente, começaram a surgir questionamentos sobre a veracidade do aviso, levando a uma enxurrada de comentários e especulações na internet. Em resposta à repercussão, a Defesa Civil de São Paulo se pronunciou às 3h10 por meio da rede social X (antigo Twitter), esclarecendo: “Até o momento, não há registro de ocorrência relacionada com possível terremoto no estado”.

O esclarecimento foi reforçado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), que também confirmou a inexistência de tremores. Além disso, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), responsável por monitorar atividades sísmicas em todo o mundo, afirmou que não houve nenhum abalo significativo próximo à costa brasileira nos últimos dias.

A confusão gerada pelo alerta chamou atenção, especialmente pelo fato de o Brasil estar localizado no centro da Placa Sul-Americana, longe das zonas de encontro entre placas tectônicas, o que reduz significativamente a probabilidade de terremotos de grande magnitude. Ao acessarem a notificação, os usuários foram direcionados a uma página que mencionava um tremor de 5,5 na escala Richter — intensidade considerada moderada — e apresentava orientações de segurança típicas de países acostumados com terremotos.

Entre as recomendações estavam instruções como “Use sapatos antes de ir a qualquer lugar, mesmo até outro cômodo”, o que soou estranho para os brasileiros, pouco habituados a esse tipo de evento natural. Apesar do susto, especialistas garantem que não houve qualquer risco real para a população.