O piloto Raphael Alvarez Fonseca, de 38 anos, está desaparecido desde o dia 16 de dezembro, após ir para Barra do Garças fazer um trabalho. No dia 16, a última vez que falou com a famÃlia, o piloto informou que no dia 20 estaria em São Paulo para passar o Natal, mas nunca chegou.
Genildo Fonseca, o pai de Raphael, conta que o filho opera aeronaves e helicópteros e faz voos comerciais e agropecuários em vários estados. Raphael mora atualmente com o pai em Caucaia do Alto, na divisa com Cotia, em São Paulo. No inÃcio do mês passado, estava em Manaus (AM), fazendo um trabalho de aviação executiva, quando informou ao pai que recebeu uma proposta de emprego temporário de última hora e que iria para Barra do Garças (a 516 km de Cuiabá), mas que voltaria para São Paulo a tempo para as festividades de fim de ano.
No dia 12 de dezembro, o piloto estava em Goiânia (GO) e embarcaria para Barra do Garças, onde operaria um helicóptero. Ele ligava ou mandava mensagens para a famÃlia frequentemente, sempre informando que estava bem.
"No dia 16, falei com ele por videochamada, ele disse que estava tudo bem e que estava tudo certo para chegar aqui em São Paulo no dia 20. Foi uma conversa rápida, ele não me disse em qual cidade já estava, mas falou que estava bem. Depois, não conseguimos mais falar com ele no mesmo número", relato o pai.
No dia 17, Raphael chegou a responder a uma mensagem da esposa, dizendo que não poderia falar porque estava voando. Depois disso, o número perdeu o sinal e está desligado desde então.
Genildo explicou que o filho trocava de frequência um número de telefone de acordo com a região que ia, dependendo da operadora que funcionava melhor naquela região. Antes de ir para Barra, ele estava se comunicando através de um número com prefixo 92 (de Manaus), mas no dia 16, a videochamada foi feita por um número de prefixo 591, da BolÃvia, o que no momento não causou estranheza, mas dias depois chamou a atenção da famÃlia.
Piloto há 20 anos, a famÃlia afirma que Raphael já estava acostumado a operar voos curtos e longos, e trabalhava tanto com aeronaves pequenas e grandes, quanto com helicópteros. Com poucas informações sobre o prefixo da aeronave e da última localização de Raphael, a famÃlia não consegue muitos avanços para descobrir o paradeiro do piloto.
Além de acionar as autoridades competentes, como PolÃcia Civil, Policia Federal, Anac e FAB, a famÃlia já tentou contato com aeroportos, hangares, hotéis, companhia aérea e algumas fazendas de Barra do Garças, mas não teve respostas. Qualquer informação sobre o paradeiro de Raphael podem ser repassadas à PolÃcia pelo número 190.
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