A decisão da soltura do assassino foi assinada pela juíza da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, Rita de Cássia Spasini de Souza Lemos.
A juíza aponta no documento alguns fatores que foram importantes para a soltura de Mizael, entre eles o ‘bom comportamento carcerário’ e a disposição em retomar o convívio social.
“O retorno ao convívio social, neste momento, parece oportuno e até recomendado, tanto mais quando o sentenciado sinaliza disposição par ao trabalho sério e honesto, exteriorizando compromisso com a reinserção social”, afirmou Spasini na decisão.
A juíza ainda apontou no documento que Mizael Bispo "persevera bom comportamento carcerário", o que seria um "indicativo de regeneração e arrependimento frente ao crime a que se deu causa".
A decisão cita que o laudo criminológico e o Teste de Rorschach foram 'favoráveis' e que Mizael Bispo cumpriu as saídas temporárias, retornando normalmente ao presídio, "demonstrando interesse no processo de ressocialização".
"Nada há a desaconselhar a imediata concessão do regime aberto, até porque foi beneficiado com várias saídas temporárias e retornou ao estabelecimento prisional, demonstrando interesse no processo de ressocialização", afirmou a juíza na decisão.
Ela também impôs algumas regras para que Mizael Bispo possa cumprir o restante da pena em regime aberto, como não se ausentar do local onde reside e o comparecimento para prestar contas a cada 3 meses.
GAZETA BRASIL